Os anos 90 de volta nos anos 10

Percebi há algum tempo que as coisas vão e vem em nossas vidas, num ciclo de cerca de 20 anos. Desta premissa podemos concluir que nos anos 80 revivemos boa parte dos anos 60, nos anos 90 buscamos as referências dos anos 70, e assim sucessivamente. A cada início de década, naturalmente, eliminamos a década anterior do nosso cotidiano. Isso resulta que em 2010 voltaremos às referências dos anos 90. A seguir trecho da Wikipedia sobre a música dos anos 90 para que fiquemos imaginando o que poderá ocupar nossos dials entre 2010 e 2019:


Música

Com a ajuda da nova emissora de televisão MTV, o rock voltou às paradas com o estilo grunge, popularizado em grupos como Nirvana e outros grupos de Seattle, como Pearl Jam, Alice in Chains, Soundgarden e Stone Temple Pilots. Com a morte de Kurt Cobain, líder do Nirvana, em 1994, o movimento começa a perder força.

Seguindo o grunge, veio Britpop, com bandas britânicas influenciadas pelos Beatles e outras bandas da 1ª Invasão Britânica (como The Who e Rolling Stones), como Oasis, Blur e The Verve.

Músicas eletrônicas, experimentais e com intuitos "underground" se fundem com o rock e se popularizam com bandas como Nine Inch Nails, Rammstein, KMFDM e Ministry entre outras. Mais tarde algumas dessas bandas gerariam controvérsia ao serem indiretamente relacionadas a fatos como o Massacre de Columbine, em 1999.

O Metal Sinfônico começa a se manifestar com a aparição de bandas como Within Temptation, Nightwish , Tristania , After Forever entre outras. Estas bandas implementam temas mais escuros e profundos nas suas letras, usando sons orquestrais e coros juntamente com os sons típicos do rock.

O pop começa a revelar grandes vozes ao mundo como Céline Dion, Mariah Carey e Whitney Houston, cantoras que emplacaram suas músicas na Billboard.

O pop teen começado no fim dos anos 80 retorna com força com Spice Girls, que foi um dos maiores fenômenos da música da época, juntamente aos Backstreet Boys, Shakira, Christina Aguilera,e Jessica Simpson,'N Sync e Britney Spears, que se tornou a maior cantora pop dos anos 2000.

Apesar de Michael Jackson se envolver em polêmicas envolvendo sua vida pessoal que prejudicaram muito sua carreira e imagem, lança albuns de grande sucesso: Dangerous ( o álbum masculino mais vendido dessa década), HIStory: Past, Present and Future – Book I (o álbum duplo mais vendido da história) e Blood On The Dance Floor (o álbum de remixes mais vendido da história). O Rei do Pop visita o Brasil duas vezes: em 1993 para duas apresentações da Dangerous Tour em São Paulo, no Morumbi e em 1996 para gravar o clipe de They Don't Care About Us na Bahia e no Rio de Janeiro, sempre muito assediado por fãs e pela imprensa.

A Rainha do Pop Madonna vem ao Brasil pela primeira vez com sua turnê The Girlie Show em 1993. Com duas apresentações, uma em São Paulo, no Morumbi, e outra no Rio de Janeiro, no Maracanã, ambas em novembro daquele ano.

O punk rock volta com o hardcore melódico do Pennywise, Bad Religion e NOFX. Mais tarde surge o controverso pop punk, de bandas como o Green Day, The Offspring e Blink-182.

Radiohead consegue aclamação popular e crítica, com os álbuns The Bends e OK Computer. A banda passou a produzir álbuns experimentais (com influências artistas da Warp Records, como Aphex Twin) para fugir da imagem "comercial".

O rap entra para cultura popular, começando com Tupac Shakur, The Notorious B.I.G., Eazy-E, MC Hammer, Public Enemy, Vanilla Ice, NWA e terminando com o hip-hop de Puff Daddy, Dr. Dre e Eminem. No Brasil o ritmo se popularizou com Gabriel, O Pensador e Planet Hemp.

Emerge para o grande público a house music, nascida em Nova York com o DJ Frankie Knuckles.

Misturando a batida da era Disco com o house nasce a dance music que estoura nos rádios do mundo com hits de C&C Music Factory, Snap! e Black Box. Emprestando a voz para praticamente todas as bandas de sucesso do dance dos anos 90, Marta Wash consolida o estilo de vocal que vai guiar os novos estilos de música na próxima década, como Club House e Tribal House.

Grandes festivais como Lollapalooza e o Rock in Rio II.

A música volta a ter conteúdo político, com o Tibetan Freedom Concert, que apoiava o Movimento Internacional de Libertação do Tibete, começa em 1996, atraindo 120,000 por ano. Também surgem grupos politizados como o Rage Against the Machine.

A cultura rave populariza trance, techno e música eletrônica (e a droga ecstasy).

Cria-se nos EUA o selo Parental Advisory para letras censuradas como obscenas.

Os artistas country como Garth Brooks, Shania Twain, LeAnn Rimes, Faith Hill e Tim McGraw vendem milhões nos EUA.

O reggae brasileiro entra para as paradas com Cidade Negra, e também com grupos "reggae rock" como Skank.

O rock nacional revela vários nomes, dos mineiros Skank, Jota Quest e Pato Fu, ao mangue beat de Chico Science & Nação Zumbi, passando pelos Raimundos, Mamonas Assassinas e Charlie Brown Jr. No heavy metal, destaque para o Sepultura e para os paulistas do Angra. No hard rock nacional, destacou-se o Dr. Sin e Golpe de Estado.

Gêneros brasileiros como o pagode, axé e sertanejo passam a ultrapassar o rock em vendagem no Brasil.


Fonte: Wikipedia


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